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sábado, 18 de janeiro de 2014

IBGE mostra País com 76,4% de trabalhadores formais

O porcentual de trabalhadores do setor privado que possuem carteira assinada ficou em 76,4% no segundo trimestre de 2013. (Foto: Divulgação)O porcentual de trabalhadores do setor privado que possuem carteira assinada ficou em 76,4% no segundo trimestre de 2013, apontou a primeira divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No segundo trimestre de 2012, esse porcentual era de 75,5%.
 
Ainda no setor privado, os trabalhadores sem carteira eram 23,6% no segundo trimestre de 2013, contra 24,5% em igual período de 2012. Entre os trabalhadores domésticos, apenas 30,8% tinham carteira de trabalho assinada no segundo trimestre de 2013, contra 31,5% em igual período de 2012. Já os que estavam na informalidade eram 69,2%, contra 68,5%, na mesma base de comparação.
 
Ainda de acordo com a Pnad Contínua, a taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,4% no segundo trimestre de 2013. O resultado é ligeiramente menor do que o verificado no mesmo trimestre de 2012, quando a taxa de desemprego foi de 7,5%. No primeiro trimestre de 2013, a taxa tinha sido de 8,0%.
 
A população desocupada no total do Brasil somava 7,3 milhões de pessoas no segundo trimestre de 2013, montante menor que o verificado no trimestre anterior, quando totalizava 7,8 milhões de indivíduos. Já no segundo trimestre de 2012, a população desocupada também ficou em 7,3 milhões.
 
Os dados sobre a população ocupada mostram que 90,6 milhões de pessoas tinham alguma ocupação no segundo trimestre de 2013, contra os 89,4 milhões verificados no trimestre imediatamente anterior. No segundo trimestre de 2012, a população ocupada somava 89,6 milhões de pessoas.
 
É a primeira vez que o IBGE divulga uma taxa de desocupação com periodicidade trimestral para todo o território nacional. As primeiras divulgações da Pnad contínua abrangem apenas Brasil e grandes regiões, desde o início de 2012 até o primeiro semestre de 2013.
 
A taxa de desocupação na região Sudeste foi de 7,2% no segundo trimestre de 2013, aponta Pnad Contínua. No terceiro trimestre de 2012, essa taxa era de 7,4%.
 
Para a região Sul, a taxa de desocupação no segundo trimestre de 2013 era de 4,3%. No segundo trimestre de 2012, essa taxa era de 4,8%. No Centro-Oeste, o desemprego ficou em 6,0% no período entre abril e junho do ano passado, contra 6,2% em igual período de 2012.
 
Na região Norte, a taxa de desocupação ficou em 8,3% no segundo trimestre de 2013, o que representou leve elevação em relação a igual período do ano anterior, quando a taxa foi de 8,1%. Na região Nordeste, a taxa de desocupação ficou em 10,0% no segundo trimestre de 2013. No segundo trimestre de 2012, essa taxa era de 9,6%.
 
A Pnad Contínua mostra também que a taxa de desocupação entre jovens de 18 a 24 anos ficou em 15,4% no segundo trimestre de 2013. O resultado supera em quase duas vezes a taxa média total, que foi de 7,4% em igual período.
 
A nova pesquisa substituirá a partir de 2015 a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
 
* Estadão Conteúdo

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Serra gaúcha debaterá assédio moral no trabalho


O "1º Seminário da Serra Gaúcha sobre Assédio Moral no trabalho" será realizado nos dias 28 e 29 de novembro, em Caxias do Sul.

Ilustração//MPT
O formulário de inscrição, gratuita pode ser solicitado pelo e-mail eventos@activecomunicacao.com.br. O objetivo é aprofundar a discussão sobre o tema de forma a coibir condutas abusivas, que podem ser manifestadas pela exposição do trabalhador a situações de constrangimentos.
A promoção é do Fórum Permanente de Saúde e Segurança no Trabalho (SST) de Caxias do Sul, de natureza tripartite, criado em 19 de junho. A organizado é dos sindicatos dos trabalhadores e dos patronais. A coordenação é do Ministério Público do Trabalho (MPT).
O apoio é do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), da Justiça do Trabalho, do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest/Serra), da Prefeitura Municipal e da Universidade de Caxias do Sul (UCS).
O assédio moral no trabalho é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego. Em resumo: um ato isolado de humilhação não é assédio moral. Este, pressupõe repetição sistemática, intencionalidade (forçar o outro a abrir mão do emprego). direcionamento (uma pessoa do grupo é escolhida como bode expiatório), temporalidade (durante a jornada, por dias e meses) e degradação deliberada das condições de trabalho