terça-feira, 17 de junho de 2014

Número de inscritos no Enem supera expectativa do governo

O número de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 cresceu 21,6% em relação ao ano passado e atingiu a marca de 8.721.946 inscritos. O balanço final das inscrições no Enem foi divulgado nesta segunda-feira pelo ministro da Educação, Henrique Paim, e pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), José Francisco Soares.
 
Segundo Paim, o número de inscritos é superior às expectativas do governo, que era entre 8 e 8,2 milhões de inscrições. "Esse crescimento demonstra exatamente o que viemos falando, que há um despertar da sociedade para a questão educacional em função dos programas federais, que têm crescido", disse o ministro.
 
"Triplicamos o número de vagas nas universidades federais, ampliamos a Lei de Cotas, o Prouni (Programa Universidade para Todos) vem mantendo um expressivo número de vagas, o Fies (Programa de Financiamento Estudantil) teve um crescimento muito grande a partir das modificações recentes, são mais de um milhões e seiscentos contratos assinados", acrescentou Paim.
 
O presidente do Inpe frisou que houve crescimento "expressivo" no número de inscritos nos últimos dois anos. "(O número de inscritos) mostra um crescimento, especialmente acentuado, em termos proporcionais, nos últimos dois anos. A curva vinha crescendo e, em 2013, passou a subir de uma forma acentuada", disse Soares. De acordo com os dados do Inep, do total de inscrições, 58,11% são mulheres e 41,88% homens. Os pagantes somam 26,48% e os isentos são 16,33%, que estudam na rede pública, e 57,17%, isentos com carência comprovada.
 
A região Sudeste foi a que mais teve candidatos inscritos (35,27%), seguida da Região Nordeste (32,99%), Sul (11,97%), Norte (10,89%) e Centro-Oeste (8,85%). São Paulo, com 1.324.486 inscritos e Minas Gerais, com 979.259, foram os estados com maior número de inscrições no exame. Do total de inscritos, 57,91% se declararam negros, 37,7% brancos, 2,15% amarelos, 0,62% índios e 1,59% optaram por não declarar.

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