Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada
nesta segunda-feira, 25, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea), o Rio Grande do Sul apresentou, em 2012, o menor percentual de
domicílios sem capacidade de atender dignamente aos moradores entre
todos os Estados do Brasil. O Estado possui 4,8% de déficit
habitacional, o que significa cerca de 180 mil residências em condições
precárias.
Conforme o secretário de Habitação e Saneamento do Estado (Sehabs),
Marcel Frison, o índice de destaque do Rio Grande do Sul se dá a partir
das políticas públicas de Governo estabelecidas para o Estado.
"Recebemos com alegria a notícia que o trabalho que estamos realizando
em parceria com o Governo Federal tem trazido resultados. A Secretaria
de Habitação e Saneamento tem investido fortemente no estímulo para que
os programas habitacionais aconteçam no Estado. Mas não apenas neste
sentido, o déficit habitacional tem relação direta com as condições
sociais de emprego e renda da população e, portanto, estes resultados
também significam que a política de desenvolvimento do Governo do Estado
tem sido bem sucedida", disse.
Habitações precárias são aquelas consideradas sem as mínimas condições
de receber moradores, ou seja, habitações muito precárias ou
desgastadas, com aluguel excessivo ou compartilhadas entre diversas
pessoas por necessidade. O índice relativo, que calcula o número de
domicílios precários em relação ao total de habitações, caiu 31,8% no
Estado, a terceira maior queda do país - atrás apenas de Amapá e Piauí.
No Brasil, o déficit habitacional médio é de 8,53%, o que representa
cerca de 5,2 milhões de residências.
De todos os fatores analisados o que mais colabora com o percentual é o
aluguel excedente, pago por moradores de cerca de 2,2 milhões de
residências no país. É considerado aluguel excedente aquele que
representa 30% ou mais da renda familiar.
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